Fonte: Informativo Grupo de Oração Cristo Vive
Por Renata Silvano ..
No ultimo dia 05 de maio o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu por unanimidade, a união estável entre casais do mesmo sexo. Na prática, as regras que valem para relações entre homens e mulheres serão aplicadas aos casais gays. Com o reconhecimento da união os casais poderão ter direitos que até então eram negados, entre eles, estão a possibilidade de adotar crianças, de receber a herança do parceiro e de receber pensão alimentícia . O único dos 112 direitos que continua restrito aos heterossexuais é o direito ao casamento civil.
E claro, uma das entidades a se posicionar de forma contrária ao reconhecimento da união estável gay, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que como toda a Igreja do Brasil e do mundo inteiro, quer preservar o direito de todos, quer o bem de todos, a dignidade de todos, defendeu, defende e defenderá os direitos das pessoas, e é contra qualquer exclusão. Realmente é bom deixar muito claro o que é definido “Deus odeia o pecado (Homossexualidade), mas ama o pecador (Homossexual).Dom Orani afirma que não há qualquer divergência dos católicos em relação a duas pessoas que constroem os seus bens em conjunto, mas em relação ao que se entende como família. A família é uma entidade que vem do direito natural, não é uma decisão da maioria das pessoas “portanto deixará o HOMEM a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua MULHER, e serão uma só carne.” (Gn 2.24).
As pessoas têm o direito sim, de ter sua responsabilidade, sua dignidade. Porém família tem um outro sentido perante Deus e a Igreja, e é essa a preocupação dos cristãos. O que irá travar a sociedade que vem se tornando cada vez mais “escrava” de ideologias, fazendo do pecado, um projeto de vida. Que possamos buscar as coisas do Alto para que firmes e convictos no que acreditamos, possamos ajudar aos irmãos que precisam de orientação, de luz.
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